Natural de Goiás, mas foi em Minas Gerais que realizei minha formação em Psicologia pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), concluída em 2015. Me apaixonei pela Psicologia clínica durante a faculdade e desde então venho me dedicando intensamente a essa prática.
Minha fascinação pela mente humana me motiva a investir minha energia e meu tempo em compreender, cuidar e auxiliar outras pessoas a promoverem mudanças profundas e desejadas em suas vidas. Ao trabalhar a história pessoal de cada um, busco fortalecer as pessoas para que vivam com dignidade e encontre as respostas e caminhos que procuram dentro de si mesmas.
Em Uberlândia, trabalhava em meu consultório presencial desde 2015, mas no início de 2022 realizei uma grande mudança e assumi um estilo de vida nômade, viajando por todo o Brasil e trabalhando apenas com atendimentos online. Dentre os vários propósitos da minha viagem, busco um crescimento pessoal intensivo a partir do constante contato com desafios, pessoas e culturas diversas. Acredito que isso enriquece minha vida e me desenvolve ainda mais enquanto terapeuta.
Ser terapeuta é mergulhar profundamente na alma da outra pessoa para auxiliá-la a compreender sua história e suas dinâmicas, confiando que a partir desse processo, a pessoa encontrará a força e a energia necessárias para guiar sua própria vida em direção ao que acredita.
Os atendimentos, geralmente, são semanais, com duração média de 50 minutos e podem ser realizados pela manhã, tarde ou noite, desde que marcados com antecedência. As sessões são realizadas virtualmente utilizando celular ou computador.
Na primeira sessão, busco ouvir e identificar contigo quais são os sofrimentos principais, os objetivos desejados, os recursos e habilidades que dispomos, os obstáculos mais fortes e a motivação em relação aos objetivos. Com isso, podemos construir uma noção sobre os caminhos que iremos priorizar nas sessões seguintes.
Da segunda sessão em diante, passamos a explorar com mais profundidade os principais temas que você deseja trabalhar. A terapia é um modo de nos reunirmos para conversar sobre algo de grande importância e repensar as ações. Assim, inicia-se um processo terapêutico em seus aspectos emocionais, racionais, sociais e comportamentais. Não se trata de uma conversa qualquer. Enquanto terapeuta, tenho o objetivo de facilitar uma conversa especial em que haja um verdadeiro acolhimento, uma aceitação da sua pessoa como um todo, suas virtudes e suas falhas, suas facilidades e dificuldades. Há um espaço de respeito no qual construiremos aos poucos um clima de confiança para que você possa compreender, cada vez com mais profundidade, o seu modo de funcionamento que tem te levado ao sofrimento, os sentimentos associados e as estratégias que podem ser modificadas.
À medida que os objetivos vão sendo alcançados, fazemos uma retomada para refletir se damos por concluída essa etapa do processo ou se passamos a trabalhar novas questões. A Psicoterapia pode ser breve e focada em um tema, ou pode ser um grande aprofundamento na compreensão da personalidade e da dinâmica do seu funcionamento, ampliando o entendimento sobre seus padrões de sentimentos, pensamentos e comportamentos. Trata-se, nesse segundo caso, de um processo mais completo, complexo, longo e poderoso, visando libertar-se da repetição de sofrimentos que já não cabem mais no presente. A pessoa que recebe uma ajuda psicoterapêutica, utilizando a relação humana com o terapeuta, dedica uma grande atenção cuidando de si mesma, assumindo a responsabilidade por sua vida e pelas mudanças necessárias.
Dentro da Psicologia, encontramos uma ampla variedade de teorias, abordagens e práticas. Como terapeuta, faço uso de diversas contribuições, embora minha principal referência de trabalho seja a Abordagem Centrada na Pessoa (ACP), desenvolvida inicialmente pelo psicólogo Carl Rogers (1902-1987). Dentro deste referencial, há três princípios norteadores que direcionam tanto a terapia quanto a postura do terapeuta:
1 – Toda pessoa possui intrinsecamente uma tendência ao crescimento e desenvolvimento. O ambiente em que cada indivíduo vive pode facilitar ou dificultar esse processo. Portanto, o objetivo do terapeuta é auxiliar na criação de um ambiente que favoreça o desenvolvimento da pessoa atendida. Isso é alcançado por meio do acolhimento e da aceitação das expressões que o cliente sinta necessidade de compartilhar. Aceitar não implica concordar, mas sim acreditar que essas experiências representam a verdade vivida por ela, a perspectiva dela. Isso estabelece um espaço no qual a pessoa atendida pode expressar-se sem receio de discriminação, julgamento, correção, crítica, condenação, avaliação ou diagnóstico. Há, de fato, um ambiente de abertura onde tudo pode ser discutido, explorado e trabalhado. Conforme a pessoa atendida mergulha em um profundo autoconhecimento e em suas verdades interiores, o terapeuta nutre a confiança de que ela descobrirá seus próprios caminhos, recursos e soluções, sem depender que alguém lhe comande e diga o que deve ou não fazer.
2 – A terapia não opera da maneira como muitos imaginam: a pessoa expõe o problema, o terapeuta avalia e fornece a solução. Trata-se de um processo muito mais complexo, no qual o foco da terapia não é “o que o terapeuta sabe”, mas sim o autoconhecimento que a pessoa atendida possui sobre si mesma. Ser verdadeiramente empático envolve esforçar-se para sentir e compreender a partir da perspectiva da pessoa atendida, conforme ela a vivencia internamente. O terapeuta se esforça para captar de forma precisa os sentimentos e significados pessoais expressos e os comunica ao cliente, buscando sua confirmação. À medida que a conversa se desenvolve, a pessoa pode expandir sua própria compreensão e descobrir novas perspectivas, opções, sentimentos, ações, valores, e assim por diante.
3 – O terceiro ponto fundamental é que o terapeuta deve se apresentar de maneira autêntica perante o cliente, sendo uma pessoa real em vez de representar um “papel”. O terapeuta deve ser honesto em relação aos seus próprios pensamentos e sentimentos, suas dúvidas e incertezas. Não é necessário que ele diga coisas apenas para acalmar a pessoa, reforçar ou desencorajar. Ele deve ser verdadeiro em cada palavra que expressar. Como poderia incentivar a pessoa atendida a ser autêntica e sincera se ele mesmo não estiver sendo genuíno?
“Muito boa a experiência. Profissional sério e comprometido com o bem estar do paciente.
(Poema de autoria do cliente enviado para mim)
TUA MISSÃO…
Tua missão está em seu coração
Em cada um que leva a compreensão
Teu talento é servir
Isso é que te incentiva seguir
Teus ouvidos que escutam
Com paciência absoluta
E traz a reflexão em seguida
De tua lavoura colhida
Segue assim meu irmão
Te louvo em gratidão
Por ter estendido a mão
Em tempos de muita aflição
Fizeras um amigo da estrada
Siga firme sua caminhada
Ela sempre será iluminada”
Desenvolvedor web, 53 anos